domingo, 5 de dezembro de 2010

MINDE ACIMA, MINDE ABAIXO


I
Minde acima, Minde abaixo
Eu gosto de percorrer
E nestes versos encaixo
Como gosto de viver

II
Gosto de Minde, o que tem?
Que vos faça confusão
Não me importa com ninguém
Minde está-me no coração

III
Pouco há do que era dantes
Hoje tudo é bem diferente
Minde tem poucos habitantes
Mas é muito boa gente

IV
Estou a escrever à pressa
O meu adorado poema
Tem gente que não interessa
Mas isso não é problema

V
Pois estão em maioria
Não fiquem os bons esquecidos
Com a bondade e a alegria
Dos Mindericos amigos

VI
Um dia eu vou morrer
Pois é esta a lei da vida
Até lá não vou esquecer
Esta terra tão querida

VII
É que, por este cantinho
Escondido entre as serras
Eu tenho muito carinho
Mais que por outras terras

VIII
Minde é terra de arte
Que executa com ternura
E espalha por toda a parte
A sua bela cultura

IX
Quando a Minde não vou
Não me sinto bem comigo
Porém, quando lá estou
Acaba-se o meu castigo

X
E agora para acabar
A minha simples poesia
Eu hei-de sempre invocar
Minde, a minha alegria

Carlos Amoroso

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